sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A sujeira em Amsterdã(m)


Europa, o velho mundo, berço da cultura, da arte, da nobreza, da educação, da limpeza... ops, da limpeza não.
Hoje vou falar sobre mostrar a sujeira da Europa, ou na Europa. Quer dizer, em Amsterdam .
Todos falam mal de Paris, mas nos cinco dias que fiquei lá não consegui detectar nenhum odor desagradável - os perfumes franceses são bons por algum motivo. Já ouvi relatos de que há ratos nas ruas, cheiro de peixe morto, mas... Era inverno, ninguém suava, sol todos os dias sem fritar ninguém, todo mundo usando seu Chanel, Yves Saint-Laurent, Dior, Hugo Boss...  Enfim, Paris foi um sonho e muito mais!
Mas Amsterdam, aff... tenho fotos para provar como a cidade é suja! Lixo nas ruas, nas fontes, pipidódromo masculino a céu aberto emitindo seus odores... um lugar que me impressionou negativamente, pois se por um lado todos são magros, bonitos e sarados porque pedalam mais do que dirigem, precisam descer da bicicleta e soltar seus sacos de lixo no lugar certo.
Observem e revoltem-se como eu me revoltei. Ou não.







Melhor filme do ano




O site Adoro Cinema resume assim o filme: 

Philippe (François Cluzet) é um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico. Precisando de um assistente, ele decide contratar Driss (Omar Sy), um jovem problemático que não tem a menor experiência em cuidar de pessoas no seu estado. Aos poucos ele aprende a função, apesar das diversas gafes que comete. Philippe, por sua vez, se afeiçoa cada vez mais a Driss por ele não tratá-lo como um pobre coitado. Aos poucos a amizade entre eles se estabelece, com cada um conhecendo melhor o mundo do outro.


É claro que o filme não é só isso. Ele possui um bom roteiro, ótimo diretor, excelentes atores, e a língua mais linda do mundo (francês). 

Um drama que - sem ser dramático - mostra a força de uma amizade, a importância de você ser você mesmo, e de vencer seus medos. 


Sempre leio as críticas antes ou depois de assistir a um filme, e desta vez li depois. Ainda bem, pois a do NY Times foi muito infeliz e nonsense. Sugiro ler os comentários das pessoas indignadas que são mais interessantes do que a review




Recomendadissíssimo!




sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Thank U, Alanis!

Alanis Morissette no Curitiba Master Hall


TREZE anos. Há treze anos escutei pela primeira vez o cd Jagged Little Pill, e no início esse álbum realmente foi uma pílula difícil de engolir. Terceiro álbum da Alanis Morissette, vendeu mais de 33 milhões cópias no mundo todo, mas não me conquistou de imediato. Eu tinha 14 anos, estudante de inglês avançado e sem acesso à internet, escutava as músicas mais como um desafio à minha compreensão auditiva do inglês do que qualquer outra coisa.

Com o tempo, comecei a compreender e a sentir cada canção, e então adquiri os cds, dvds, lia entrevistas, e me tornei uma fã. Após JLP veio Supposed former infatuation junkie e MTV Unplugged.

A adolescência passou, e depois do álbum Under rug swept já não escutava tanto as suas músicas, que perderam a veia rock alternativo e migraram para um pop alternativo – So-called chaos e Flavors of entanglement.

Então 2012 chegou, e no dia 5 de setembro a Alanis veio para Curitiba. Minha (única) oportunidade de conhecer a pessoa que me ensinou tantas palavras em inglês e me inspirou a estudar mais ainda.

Não tinha companhia para ir ao show, pois era numa quarta-feira e o preço um tanto salgado. Mesmo assim, fui.
Cheguei ao Curitiba Master Hall às 18hs, e abriram a casa às 19h30. Nesse tempo li um livro (só eu mesmo rs) e suportei o fedor de cigarro (por que fumar tanto, jovens?) na longa fila.

Encontrei um cantinho onde conseguiria vê-la sem ser muito esmagada pelos fãs enlouquecidos, e ficamos aguardando o show, que começaria às 21hs. Quarenta minutos depois, ela subiu ao palco. E a emoção foi indescritível. Não sou do tipo que chora, grita, ou desmaia, mas estar ali foi sublime.

Cada canção entoada pela multidão desconcertou a própria cantora, que várias vezes cedeu o microfone ao coro ensaiado para cada sucesso da década de 90. Até mesmo o novo hit Guardian estava na ponta da língua.

Alanis, aos 38 anos, 22 de carreira, casada e com um filho, estava com a mesma energia, cabelo, corpo e talento do seu trabalho mais bem sucedido, dos anos mais dourados e da disposição dos seus primeiros shows. Quase duas horas de excelente música e muitas dores musculares para os próximos dois dias.

Uma noite inesquecível, um show memorável. Havoc and Bright Lights.

Paulo Camargo resume bem tudo o que disse acima:

“Em ótima forma física, cantando muito, Alanis não precisou se esforçar muito para conquistar o público. Doçura e transe, senão fúria roqueira, se complementaram perfeitamente no caso de uma artista cuja verborragia sempre conviveu com uma aura neo-hippie, em uma síntese materializada pela fusão de sonoridades mais encorpadas de guitarra às texturas sinuosas da música indiana, por exemplo. Salvo alguns probleminhas com a equalização do som, que fizeram com que a banda encobrisse a voz da cantora, foi uma noite e tanto. Uma celebração ao feminino."

Segue setlist da noite:

  1. I Remain (Part 1)
  2. Woman Down
  3. All I Really Want
  4. You Learn
  5. Guardian
  6. Flinch
  7. Right Through You
  8. Hands Clean
  9. So Pure
  10. Spiral (Premiere: First time ever)
  11. Ironic
  12. Havoc
  13. Head Over Feet
  14. I Remain (Part 3)
  15. Lens
  16. You Oughta Know
  17. Numb
  18. Hand in My Pocket
  19. Uninvited
  20. Thank U







sábado, 1 de setembro de 2012

Kid Abelha 30 anos Paula Toller 50. Peraí!

Kid Abelha no Teatro Guaíra

Finalmente fui a um show do Kid Abelha. Quando soube que eles tocariam no Teatro Guaíra fui logo comprar ingresso, poltrona bem perto do palco, pra não perder nada e aproveitar esta oportunidade. Vai que eles se separam e/ou a banda acaba?
Algumas das conclusões sobre o show...

1. Primeira grande e forte impressão: a Paula Toller é mais linda do que imaginei. Pernas firmes e torneadas, barriga sequinha, pele lisa igual bumbum de nenê. Incrível como ela é linda aos 50 anos. CINQUENTA!

2. Show maravilhoso, com todas as músicas mais legais - Te amo pra sempre, Pintura íntima, Como eu quero, Fixação, Nada sei, Grand' Hotel, Amanhã é 23... são tantas que perdi a conta.

3. Conclusão pós-show: preciso comer menos e melhor, preciso me exercitar, preciso cuidar mais de mim. Não sou nem 30% do que posso ser.





Victoria, BC - parte 2

     Depois de visitar o Royal BC Museum  fomos à Christ Church Cathedral. A primeira igreja construída permaneceu intacta entre os anos de ...