Minha irmã conseguiu (quase) todos os filmes da Jennifer Aniston, e como estamos em férias, decidimos assistir um deles ontem: The Good Girl. Ele foi feito em 2002, quando ainda curtíamos a Rachel de Friends, e a Jennifer conseguiu mostrar que poderia fazer algo sem que olhássemos para ela e víssemos apenas a Rachel.
Esse é um drama verossímil, e que perturba um pouco, pois trata de questões sobre as quais nos sentimos desconfortáveis para discutir ou mesmo analisar.
Jennifer Aniston é Justine, que trabalha numa loja de conveniência em uma cidade pequena norte-americana. Ela considera sua vida monótona e infeliz, sem sentido. É casada com Phil, um pintor que fuma maconha depois do trabalho, marido desligado que não a satisfaz.
Holden, que também é escritor, passa a trabalhar na mesma loja e envolve-se com Justine, que encara-o como uma espécie de escapismo do seu casamento. Porém, as coisas começam a ficar complicadas quando Justine percebe que o amigo de seu marido sabe do caso dela com Holden, ela é chantageada, mais complicações surgem e ela precisa decidir se vai abandonar o marido para ficar com o rapaz ou encarar as suas frustrações e ser honesta com Phil.
O filme perturba porque a todo momento somos frustrados nas escolhas que fazemos, e queremos encontrar um escape, algo que nos livre das consequências das nossas decisões. Justine, a loja onde trabalha, o marido Phil, o amante Holden, e até mesmo suas colegas de trabalho possuem um correspondente no drama existencial das nossas vidas.
Recomendo!
Nota 5/5.
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