Ontem fui ao cinema assistir “Para
Roma com Amor”, o novo filme do Woody Allen. Já tinha visto o trailer, sabia
mais ou menos do que se tratava, mas Woody sempre me (nos) surpreende.
O filme começa com uma música
que me traz muitas lembranças, momentos bons em restaurantes italianos, e foi
com a cidade de Roma e “Volare” que me senti transportada do banco do cinema
para dentro daquele lugar mágico.
Não vou fazer uma crítica ou
análise do filme, até por que nem sei fazer isso com propriedade, quero apenas
dizer o que senti.
Ver aquelas cenas lindas da
cidade me fez desejar mais ainda conhecer Roma. Mas...
“Para Roma com amor” não é um
título apropriado, ainda que seja uma tradução ao pé da letra do original “To
Rome with love”. Por que não? Simplesmente porque não foi amor o que eu mais vi,
mas relações amorosas frágeis que se corrompiam pela mancha da traição. Aliás,
o adultério foi super banalizado. Disso eu não gostei. Por outro lado, as cenas
cômicas e a satirização da fama e dos paparazzi deixaram os 110 minutos mais
leves e curtos.
E a moça que se perde a caminho do salão de beleza? Ah, tive múltiplos déjà-vus do dia que me perdi em Amsterdam. Mas nossas histórias terminaram bem diferentes hahaha outro dia conto sobre Amsterdam. Voltemos...
E a moça que se perde a caminho do salão de beleza? Ah, tive múltiplos déjà-vus do dia que me perdi em Amsterdam. Mas nossas histórias terminaram bem diferentes hahaha outro dia conto sobre Amsterdam. Voltemos...
Quando o Woody entrou em cena,
senti que estava vendo um avô (como se fosse meu) entrando na sala e eu
morrendo de vontade de convidá-lo a sentar e tomar um café comigo, fazer uns
bolinhos de chuva e ouvir suas infinitas histórias de como conheceu minha avó, a
lua de mel na praia...
Do que mais gostei foi o dono da
agência funerária cantando ópera no chuveiro, tanto porque era engraçadíssimo,
como porque ele cantava muito bem.
Recomendo esse filme a todos, e
para quem já viu, o que acharam?
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